3.11.09

Obama e o Afeganistão

Recomendo também:
OBAMAFOBIA SEGUNDO KARL MARX

Comparando a reacção dos Estados Unidos à falsa eleição de Karzai no Afeganistão, com aquela que tiveram em relação ao caso Zalaya nas Honduras, percebe-se muito sobre a trágica desilusão que a administração Obama agora prenuncia em matéria de política externa, seja por opção própria ou por cedência tactica interna e externa - que também é opção.

DAS NOTÍCIAS:
«Felicitamos o presidente Karzai pela sua vitória nesta eleição histórica e continuaremos a trabalhar com ele, com a sua nova administração, com o povo afegão e com os nossos parceiros da comunidade internacional para apoiar o progresso do Afeganistão, as reformas institucionais, a segurança e a prosperidade», indicou a embaixada (norte-americana).
[TSF]

«... el secretario general (ONU) añadió un borrón de corrección política a su biografía: felicitó a Karzai por su reelección.
«... la llamada Comisión de Quejas Electorales (CQE), que a la postre fue la que forzó la segunda vuelta al descontar cerca de un millón de votos fraudulentos.
«... Abdulá, que ha pedido a sus seguidores que no salgan a calle y se abstengan de realizar manifestaciones, calificó lo ocurrido este lunes de golpe de Estado, y dijo que un Gobierno que alcanza el poder sin elecciones es ilegítimo.
«... Ahora todo será mucho más difícil en Afganistán. También para las tropas extranjeras que empiezan a ser percibidas, como sucediera en Irak en 2004 y 2005, como parte del problema, más que una solución».
EL PAIS

«Mr. Abdullah rejected any suggestion of joining Mr. Karzai’s government, and he clearly signaled that he was positioning himself as a future player in Afghan politics. In a news briefing later at his home, he said: “I did it with a lot of pain, but at the same time with a lot of hopes towards the future. Because this will not be the end of anything, this will be a new beginning.” »
NYTIMES

Esta "paciência" política de remeter a grande atitude para o futuro, faz lembrar mais uma vez as Honduras, isto é, a tactica capitulacionista de Zalaya. Ou seja, o que está a dar é "presidentes de facto"!

1 comentário:

Sensualidades disse...

O optimismo tem um limite, o optimismo forcado e perigoso

Obrigada pela visita

Jokas
Paula