5.1.13

Falso missionário português

Neste tempo em que os ratos saltam da barca que se afunda, alguém tem que fazer um retrato desinteressado e inteligente, do governo que temos. A jornalista Sandra Monteiro faz isso no Monde Diplomatique, num texto de que recortei o excerto que segue.

No seu título "Missão Histórica" me inspirei, obviamente, para o nome que dou a este "post".


«... E o drama é este: quanto mais a retórica de Passos Coelho associa a sua governação a uma «missão histórica» que há-de salvar este país de «piegas», mais se percebe que a sua verdadeira missão é transformar os cidadãos em cobaias de um laboratório neoliberal, em que todo o sofrimento social é desprezível. A questão é quando, e como, lhe é retirada esta oportunidade histórica».

Menos contido, eu atrevo-me a lembrar que em outros países, os falsos missionários que se aproveitam da ingenuidade dos crentes, são julgados e punidos. Se isso não acontece com Passos Coelho é certamente porque os prejuízos causados ao povos português são tão avultados que nem ele nem o seu governo nem o seu partido, apesar de tudo, teriam condições para pagar as indemnizações.

2 comentários:

Manuel Galvão disse...

Considerar PCoelho 1º ministro de Portugal é o mesmo que considerar o encarregado da obra do edifício central da CGD como sendo o presidente do conselho de administração da CGD.

Quem faz este tipo de confusão está, objetivamente, a fazer propaganda do encarregado PCoelho.

antónio m p disse...

Ok, Passos Coelho não é 1º Ministro. Era eu a fazer propaganda... objectivamente. Já agora: quem é o 1º Ministro?