10.6.14

No Dia de Camões


Ignorando “a rudeza duma austera, apagada e vil tristeza” em que a Pátria vive actualmente, o supremo magistrado da nação irá proclamar num “som alto e sublimado” “as memórias gloriosas dos seus conjurados e dos empresários distinguidos “por obras valorosas


Também invocará, no trono da hipocrisia, aqueles que, fugindo do país, “se vão da lei da Morte libertando”. E,num “estilo grandíloquo e corrente”, lembrará os que andam em descontos e impostos, esforçados,”mais do que prometia a força humana”.

E traçará mais um limite para os sacrifícios que passa muito “além da Taprobana”.

Por mim, neste blogue, contando “espalharei por toda a parte, se a tanto me ajudar o engenho e a arte”.

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