“Pode um cego guiar outro cego?
Não cairão os dois num buraco?”
No actual contexto de guerra mundial à maneira do séc. XXI, não podia ser mais oportuna esta invocação das palavras de Jesus, uma vez mais reportadas por Lucas (6,39.41-42). Dispensam comentários.
Fonte:
“Naquele tempo, Jesus contou uma parábola aos discípulos: ‘Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? Por que vês o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho? Como podes dizer a teu irmão: irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão’” (Lucas 6,39.41-42).
27.2.22
20.2.22
Porque hoje é domingo (112)
Leiam isto sem se rirem:
«Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; abençoai os que vos amaldiçoam, orai por aqueles que vos injuriam.
A quem te bater numa face, apresenta-lhe também a outra;e a quem te levar a capa, deixa-lhe também a túnica.
Dá a todo aquele que te pedir e, ao que levar o que é teu, não o reclames».
Estas palavras que Lucas atribui a Jesus (Lc 6, 27-38), e que hoje são invocadas nas homilias da Igreja Católica, estão em contradição com as ameaças e as práticas recomendadas na Bíblia e até com muitos episódios de intolerância atribuídos ao “filho de Deus” no Novo Testamento.
José Saramago, também ele evangelista ao escrever “O evangelho segundo Jesus Cristo”, não resistiu a denunciar as crueldades bíblicas, em “Caim”.
Quanto à passagem do discurso em que Jesus afirma que Deus “é bom até para os ingratos e os maus”, só me faz lembrar como a mesma entidade é má para tantos outros que são “pessoas de bem” - e nem vale a pena invocar o holocausto. Mas reconheço que no reino da fantasia, nomeadamente da fantasia religiosa, o absurdo tem todo o cabimento.
«Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; abençoai os que vos amaldiçoam, orai por aqueles que vos injuriam.
A quem te bater numa face, apresenta-lhe também a outra;e a quem te levar a capa, deixa-lhe também a túnica.
Dá a todo aquele que te pedir e, ao que levar o que é teu, não o reclames».
Estas palavras que Lucas atribui a Jesus (Lc 6, 27-38), e que hoje são invocadas nas homilias da Igreja Católica, estão em contradição com as ameaças e as práticas recomendadas na Bíblia e até com muitos episódios de intolerância atribuídos ao “filho de Deus” no Novo Testamento.
José Saramago, também ele evangelista ao escrever “O evangelho segundo Jesus Cristo”, não resistiu a denunciar as crueldades bíblicas, em “Caim”.
Quanto à passagem do discurso em que Jesus afirma que Deus “é bom até para os ingratos e os maus”, só me faz lembrar como a mesma entidade é má para tantos outros que são “pessoas de bem” - e nem vale a pena invocar o holocausto. Mas reconheço que no reino da fantasia, nomeadamente da fantasia religiosa, o absurdo tem todo o cabimento.
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