24.10.21

Porque hoje é domingo 108

Segundo Marcos (Mc 10,46-52), Jesus ia numa arruada quando um cego e mendigo que estava sentado à beira do caminho lhe rogou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”. Então Jesus perguntou: “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.

Ao ouvir isto eu pensei na falta que me tem feito a fé para conseguir o tratamento oftalmológico de que estou tão precisado. Que egoista eu sou por não ter pensado, isso sim, nas doenças, genocídios e calamidades que tanta dfesgraça espalham pelo mundo e que não chegam nunca aos ouvidos do Senhor...

17.10.21

Porque hoje é domingo (107)

Nas missas de hoje o tema é a apologia da humildade e do despojamento. E eu lembro-me da auto-designada "Sua Santidade", da riqueza incalculável do Vaticano e de todo o património da Igreja, mas também da respectiva ostentação. Afinal temos Papa ou papagaio?

8.10.21

Política de saúde

Sobre a política de saúde do Governo, a História registará a suspensão dos cuidados de saúde em todas as especialidades, a perda de profissionais a favor de privados e estrangeiros, a negligência com instalações hospitalares, a ruptura geral do SNS. O resto é a árvore que oculta uma floresta a arder.

3.10.21

Porque hoje é domingo (106)

«Pode um homem repudiar a sua mulher?», terão perguntado a Jesus. «Não separe o homem o que Deus uniu», terá respondido o profeta que se declarava Deus, ele próprio.

Deste modo ditou uma lei que ainda hoje é tema de discussão e conflito universal por efeito do poder temporal e ideológico do cristianismo.

E, quando confrontado com a posição diferente de Moisés, Jesus apresentou uma re-interpretação pessoal das palavras daquele a quem Deus terá confiado os Dez Mandamentos.

Desde então, nunca mais a Igreja deixou de fazer re-interpretações da Bíblia, prática que acabou por influenciar decisivamente a táctica dos agentes e dos comentadores políticos.

Nota:
Esta passagem do Evangelho (Mc 10,2-16) é o tema deste domingo nas homilias católicas.