16.7.18

A estupidez

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez do ser humano, mas não estou seguro sobre o primeiro". 



Não é por ter sido Albert Einstein a dizê-lo, é porque esta ideia me anda a zumbir no cérebro a cada passo. Saio à rua e confronto-me com transeuntes estúpidos, condutores estúpidos, comerciantes estúpidos, empregados estúpidos, médicos estúpidos. 

Há um grupo social que costuma ser menos estúpido do que os restantes: os políticos! Infelizmente é pelas piores razões: porque a animosidade  dos seus clientes e o escrutínio dos seus concorrentes os obriga a cuidarem permanente das palavras e das acções - é daqui que nasce o conceito de "politicamente correcto". Mas é indisfarçável que até na política há excepções, uma pelo menos, como se revela em Donald Trump. 

Para ser rigoroso, no entanto, deveria analisar com objectividade se não há uma lógica de fundo nas suas posturas estúpidas. Quanto mais não seja a ideia de que o que importa não é dizer a verdade mas sim "as verdades" que a clientela quer ouvir. Ressalve-se que a clientela é a que forma a opinião pública e não a opinião publicada - nunca é demais lembrá-lo.