Neste dia 13 de Fevereiro, celebram os católicos o «VI Domingo do Tempo Comum» onde se invoca uma afirmação de Jesus em que diz que não veio ao mundo para destruir a Lei de Moisés, egípcio, mas sim para dar-lhe pleno cumprimento.
No plano da política internacional, isto parece trazer algum sossêgo.
E mais terá dito o filho de Deus, que «quem praticar seus ensinamentos e ainda os ensinar aos demais irmãos, será considerado grande no Reino dos Céus» - nada que Sócrates não tivesse já dito a seus discípulos hoje colocados nas direcções e administrações de grandes empresas, eles que a outro reino não aspiram desde que um camelo tentou passar pelo buraco de uma agulha.
No domínio da política nacional, portanto, também não há razões de queixa.
Mas a coisa ganha contornos perigosos quando o filho do Pai, embalado pelo entusiasmo, acrescenta que « todo aquele que se encolerizar com seu irmão será réu em juízo; quem chamar 'patife' ao seu irmão, será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de 'tolo' será condenado ao fogo do inferno...»
Graças a Deus, talvez, alguém inventou os sacerdotes ao oitavo dia da Criação, a fim de corrigirem o pendor catastrofista do Senhor, e assim trazerem alguma esperança às nossas almas. E aos nossos corpos.
De um deles recorto esta douta explicação: «Calma – diz o padre. - Para Deus nada é impossível! Pelos vistos, nunca mereceremos a salvação eterna. Porém, a salvação nos virá por meio da misericórdia infinita de Jesus. O que não quer dizer que podemos relaxar e continuar pecando... ».
Admitindo, embora, que o padre não está a confundir Jesus com o FMI, eu diria que o que o padre quer dizer é que as palavras do Salvador não são para se tomar à letra mas apenas para nos pressionar na medida das nossas possibilidades. Mas confesso que já me cansa ter que meter explicador sempre que tento ler as palavras de Deus.
Por estas e por outras como estas é que eu começo a acreditar na versão “snifada” do meu amigo Seringas que assim traduz palavras de Jesus:«Aquele que nunca picou, que chute a primeira... pedra!»
Nota final: Quem quiser ler a parte picante da citada homilia, pode consultar a versão integral e original AQUI
1 comentário:
Gosto deste tipo de humor.
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