O tempo toma conta das paredes
Empalidecendo as imagens inventadas;
Muros de medo suspendem no além,
As investidas outrora desejadas,
E o furor das águas, no seu vai-não-vem,
Tinge de branco as rosas desmaiadas
Que algum dia foram lábios de alguém.
Resta a memória viva dos instantes
Em que nos prometemos futuros amantes
Sem comentários:
Enviar um comentário