Se Mao Tsé Tung não tinha barbas e o próprio Chiang Kai-shek também não, já se não pode dizer o mesmo do provérbio chinês, segundo o qual «a um pobre não se deve dar peixe mas ensinar a pescar». Sejamos razoáveis: nos primeiros tempos, também será necessário dar uma cana de pesca – ou emprestá-la.
Aplicado às Grécias da União Europeia, este provérbio oriental recomenda que aos helénicos e aos lusitanos e outros “pigs” não se devia emprestar dinheiro (com juros) mas facilitar os negócios – ajudar a sua produção e a sua exportação.
Deixem-nos produzir e exportar, e verão como o emprego cresce, a riqueza cresce e até a deusa Europa passa dos pactos... aos factos.
Mas o jogo da especulação financeira não é esse? Mudem de jogo.
Até porque a gente pode não perceber muito de especulação, mas de “pesculação” levamos séculos de avanço.
Vai fanec'ó linguado, ó fregueses?
Imagem inicial retirada de “cronicas de um pescador”
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