O Fascismo não é um conceito abstracto. Ele caracteriza-se por uma forma de autoridade, organização e prática política a que a ideologia acrescenta apenas uma pretensa justificação teórica.
Mas não é por se chamar cão ao gato que este começa a ladrar nem é por se chamar liberdade-de-expressão à desinformação, que esta é livre, independente, rigorosa ou séria.
Toda a censura é fascista, quer seja praticada por uma comissão política ou por um director de jornal, quer se pratique na Coreia do Norte ou em Portugal, quer mate jornalistas na Rússia quer mate o jornalismo em Lisboa, quer omita os grandes acontecimentos, quer subverta os seus conteúdos em obediência a preconceitos ideológicos.
Não são apenas as opiniões que têm direito à vida, são também as notícias! A liberdade de informação e de expressão não tem o seu fundamento na liberdade do jornal dizer o que quizer mas sim na liberdade do cidadão ser informado.
Dizer que um acontecimento teve a participação de centenas de pessoas quando teve centenas de milhares, é usar os mesmos nétodos que Salazar usava para a contagem dos resultados eleitorais; silenciar a oposição ao regime, ou subverter as suas actividades e propósitos, são exercícios tão reprováveis num jornal cubano como num jornal português – com a agravante de que o Granma não se esconde sob o manto diáfano da independência.
A notícia da enorme manifestação de descontentamento contra as políticas do Governo e da Direita – esta seria a notícia rigorosa, independente – não é "a preparação de uma greve geral" que não foi referida no discurso da organização, por mais pertinente e previsível que ela se torne. A notícia é a denúncia dos responsáveis e beneficiários da crise económica, a “indignação e protesto” contra as políticas “de austeridade” que se abatem sobre os trabalhadores como se a crise tivesse sido provocada – e não foi – por se terem pago subsídios de desemprego a mais, prestações sociais, pensões de reforma e salários excessivos aos trabalhadores comuns.
Isto e muito mais do que se viu e ouviu no terreno, é notícia. O resto é difamação à maneira fascista.
Mas não é por se chamar cão ao gato que este começa a ladrar nem é por se chamar liberdade-de-expressão à desinformação, que esta é livre, independente, rigorosa ou séria.
Toda a censura é fascista, quer seja praticada por uma comissão política ou por um director de jornal, quer se pratique na Coreia do Norte ou em Portugal, quer mate jornalistas na Rússia quer mate o jornalismo em Lisboa, quer omita os grandes acontecimentos, quer subverta os seus conteúdos em obediência a preconceitos ideológicos.
Não são apenas as opiniões que têm direito à vida, são também as notícias! A liberdade de informação e de expressão não tem o seu fundamento na liberdade do jornal dizer o que quizer mas sim na liberdade do cidadão ser informado.
Dizer que um acontecimento teve a participação de centenas de pessoas quando teve centenas de milhares, é usar os mesmos nétodos que Salazar usava para a contagem dos resultados eleitorais; silenciar a oposição ao regime, ou subverter as suas actividades e propósitos, são exercícios tão reprováveis num jornal cubano como num jornal português – com a agravante de que o Granma não se esconde sob o manto diáfano da independência.
A notícia da enorme manifestação de descontentamento contra as políticas do Governo e da Direita – esta seria a notícia rigorosa, independente – não é "a preparação de uma greve geral" que não foi referida no discurso da organização, por mais pertinente e previsível que ela se torne. A notícia é a denúncia dos responsáveis e beneficiários da crise económica, a “indignação e protesto” contra as políticas “de austeridade” que se abatem sobre os trabalhadores como se a crise tivesse sido provocada – e não foi – por se terem pago subsídios de desemprego a mais, prestações sociais, pensões de reforma e salários excessivos aos trabalhadores comuns.
Isto e muito mais do que se viu e ouviu no terreno, é notícia. O resto é difamação à maneira fascista.
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