Mas não se pense por esta imagem que ele passa das marcas mesmo na presença da própria esposa. Ao contrário do que parece, entre ele e Hillary Clinton há talvez meio metro de distâcia no momento desta foto.

Mais tarde, esvaziada a sala, há aspectos curiosos de análise quando se revê o discurso a frio. Cada um terá os seus pontos de vista; a mim revela-se com particular relêvo um fantasma chinês de duas caras, a China capitalista que ameaça a economia norte-americana e a China comunista que ameaça o mito do liberalismo.
Nada que eu mesmo não dissesse de mim próprio a respeito de Portugal, é certo!
Desde a sua candidatura à presidência dos Estados Unidos da América, Obama tem sido “caricaturado” pelas correntes mais retrógradas do pensamento americano, como um perigoso socialista! E há neste seu discurso de 25 de Janeiro, algumas passagens particularmente representativas dos pretextos que ele pode dar neste sentido.

É claro que não há nestas passagens do discurso qualquer simpatia por Mao, por Marx ou até Proudhon, mas a realidade é uma só, e por mais que Obama proclame as virtualidades do sistema capitalista, a natureza comunitária da nação impõe-lhe «promover o êxito dos Estados Unidos» e da sua população global. Por isso... há um “mas” inevitável na “livre iniciativa” . Um "mas" que se revela cada vez mais incontornável no decurso da História e que ameaça desmontar a estrutura retórica do discurso.
Por enquanto, só alguma reacções pontuais e silenciosas como a expressão destes militares quando confrontados com os cortes no orçamento da Defesa:

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