A corte suprema espanhola declarou Baltazar Garzón culpado do prevaricação, e condenou-o a 11 anos de incapacitação para o exercício da sua profissão, por ter ordenado escutas às conversas que mantiveram na prisão o réu e advogados do caso Gürtel, em que Garzón investigava uma rede de corrupção financeira… afecta a antigos altos cargos do Partido Popular!
Segundo o juiz Garzón « … Esta sentencia, sin razón jurídica para ello ni pruebas que la sustenten, elimina toda posibilidad para investigar la corrupción y sus delitos asociados abriendo espacios de impunidad y contribuye gravemente, en el afán de acabar con un concreto juez, a laminar la independencia de los jueces en España …»
Enquanto Carme Chacón, do PSOE, comentava “Algo falha, neste país!”, Esperanza Aguirre, do PP, dizia que “hoje é um dia muito alegre para o estado de direito e para a Democracia”.
Enfim, se existe objectividade e rigor nos tribunais – o que é discutível quando vemos juízes a condenar métodos de outros juízes – já em política a coisa parece mais subjectiva. E aqui aparece a dúvida: será este um caso eminentemente jurídico ou político?
Não há-de ser impunemente que se leva Pinochet a tribunal, que se investigam as torturas durante a ditadura na Argentina e que se investigam os crimes do franquismo.
1 comentário:
Verguenza! España al revés.
http://bonstemposhein-jrd.blogspot.com/2012/02/da-ignominia.html
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