30.9.17

Estratégia da Catalunha


Para que a consulta popular aos catalães, sobre o seu desejo de independência, não fosse ilegal, logo proibida, logo reprimida, bastaria ao independentista  Puigdemont não lhe chamar "referendo". Que tal "Inquérito Oficial"?

Por outro lado, decidido o referendo pelo movimento independentista, bastaria a Rajoy interpretar os respectivos resultados como simples indicação sem efeitos deliberativos, para evitar o confronto a que estamos a assistir.

Reconheço, no entanto, que uma coisa é dizê-lo agora que o jogo vai a meio e outra coisa era pensá-lo antes de entrar em campo. Donde se prova uma vez mais que a política é para jogadores de xadrez e não de rugby - excepção para o nosso ministro das finanças, antigo praticante desta modalidade.

1 comentário:

antónio m p disse...

«No dia em diversas organizações da Catalunha – sindicais, sociais e populares – promovem greves ou mobilizações, a CGTP-IN manifesta a sua solidariedade a todos os que lutam contra a repressão policial e exigem o respeito pelos direitos humanos, laborais, sociais e cívicos». (CGTP 3OUT)

Mas não "exigem respeito" pela livre opinião dos catalães não-independentistas que foram confrontados com o autoritarismo do governo regional, as provocações pouco pacíficas dos independentistas e não se se indignam com a palhaçada do pseudo-referendo". Há dependências sindicais internacionais que envenenam os discursos geralmente mais acertados!