Se Jerónimo de Sousa e Catarina Martins se manifestam pouco
disponíveis para repetir o acordo de apoio ao Governo “socialista” no próximo
mandato, é porque prevêem uma maioria absoluta do PS ou uma maioria relativa em
que um só dos actuais apoiantes chegaria para viabilizar o Governo. Não é uma zanga, é
uma estratégia que faz todo o sentido para todos.
No caso da maioria relativa do PS, porém, os constrangimentos seriam insuportáveis para o PCP mas também para o Bloco de Esquerda e até para para o próprio
PS.
O que poderá comprometer este quadro, enfim, será uma nova
liderança do PSD tão necessária e desejada pela “maioria silenciosa” deste
partido. Mas ainda assim será preciso que ocorra um grave acidente político no actual
governo, o que não se vislumbra.
Razões suficientes para as especulações prematuras que vão
sucedendo nos orgãos de informação, que os partidos de esquerda não devem
alimentar, sabido que tudo será decidido apenas em Outubro… de 2019!
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