2.4.20

As ajudas da China pelo mundo

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Em 13 de Março último Jack Ma, fundador do Alibaba, o gigante electrónico chinês e a fundação que tem o seu nome, anunciaram ao mundo a sua intenção de doar aos EUA 500 mil kits de detecção rápida do COVID-19 e de um milhão de máscaras, ignorando frases xenófobas e racistas do seu actual presidente. Antes disso já havia feito doações a outros países, como o Japão, Coreia do Sul, Itália, Irão e Espanha (...)

Um segundo envio de donativos para apoiar os trabalhos de prevenção na Europa chegou ao aeroporto belga de Liège em 16 de Março. Nesse mesmo dia informava-se também da chegada à Etiópia de outro carregamento destinado aos 54 países africanos. No dia seguinte, um voo de Hangzhou para Roma levava fornecimentos médicos para a Cruz Vermelha Italiana e anunciava-se que mais kits e máscaras iam a caminho.

Nesse mesmo dia, outro avião chegava a Saragoça, Espanha, com outra carga de umas 500 mil máscaras e outros equipamentos médicos (...). Um dia depois outro avião chegava a Liège para apoiar os esforços da Bélgica e da França.
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No dia 19 chegava a vez de vizinhos asiáticos como a Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia.

No dia 21 mais fornecimentos de emergência para o Afeganistão, Bangladesh, Cambodja, Laos, Maldivas, Mongólia, Myanmar, Nepal, Paquistão e Sri Lanka. Dias depois envios semelhantes chegavam ao Azerbaidjão, Butão, Índia, Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão e Vietname. Os países asiáticos já somavam 23.

Em 22 de Março, à medida que a pandemia avançava, chegava a vez da América Latina e do Caribe. O novo tuite de Jack Ma anunciava o envio de 2 milhões de máscaras, 400 mil kits de diagnóstico rápido e 104 ventiladores para 24 países da região, dentre eles Cuba, Argentina, Brasil, Chile, Equador, República Dominicana e Peru. No dia 24 uma mensagem do embaixador chinês no Panamá confirmava a próxima chegada a esse país de 100 mil máscaras e 10 kits de diagnóstico, enquanto o seu colega em Havana confirmava o mesmo.
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BLOQUEIO IMPLACÁVEL CONTRA CUBA

Contudo, entre tantas notícias e anúncios, um desses envios não pôde chegar a Cuba. O seu transportador – uma empresa estado-unidense contratada para isso – recusou na última hora essa encomenda.
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Este artigo é assinado por Carlos Miguel Pereira Hernández,
responsável por El Blog de Cuba en China, cubano.
Foi recortado em https://resistir.info/ .
O original encontra-se em cubachina.wordpress.com/... e em www.cubadebate.cu/...



1 comentário:

antónio m p disse...

Não há crise humana que faça a esta gente perder de vista o objectivo do jogo: manter a fonte do poder – a dívida.
João Ramos de Almeida em resistir.info