Recordo-te, Mulher, quando sonhavas
Um futuro sem grades nem trincheiras
Um castelo sem guardas nem barreiras,
E, em tudo o que querias, confiavas.
Aberta às ondas das marés que espumam,
E aos raios de sol que te incendiavam,
Teu corpo púbere, tua alma pura,
Entregavam-se ao mundo, acreditavam.
Só não imaginavas, meu amor,
As lágrimas que chovem com a idade
As noites frias e as tempestades
(Mas, na recordação do teu passado,
Encontrarás alento para viver
E em mim encontrarás quem mais te quer)
1 comentário:
Obrigado, MM, pelos comentários!
Enviar um comentário