Detém-se o poeta diante de uma imagem
Que não é nascer nem pôr do sol,
Não é pássaro azul nem verde mar,
Crisântemo vermelho pode ser,
Que nos seus olhos se adivinha a paixão.
Tristes jacintos, porém, parecem ver,
Ou pétalas caídas de um malmequer.
Detém-se o poeta diante de uma imagem
Que, a ser flor, será flor de papel.
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