Naquele dia, chegou e disse: “Filho, os teus pecados estão perdoados” (Mc 2, 5). O povo ficou frustrado e os doutores ficaram indignados. O que se esperava era que a Troica perdoasse a dívida, não os "pecados"; que curasse Portugal da paralisia, da demagogia política, da corrupção, e não da "preguiça" dos trabalhadores.
Neste episódio, o evangelista Marcos revela a verdadeira natureza da trindade (FMI, BCE e CE) que é mais espiritual do que física, mais psicológica do que material, mais política do que económica. «Quem me vê, vê o Pai», diz o senhor do FMI. E com isto queria significar que ele era a autoridade, o que manda, o que dispõe sobre o futuro das suas ovelhas e dos seus... carneiros.
Habituados a ouvir que a Trindade tinha poder para curar os enfermos, para os salvar, os portugueses puseram aí a sua fé. Esperavam milagres. Mas tiveram que compreender, uns cedo e outros tarde, que tudo o que a Troica lhes trazia era uma via-sacra que conduzia à crucificação.
NOTA:
“Troica” é um aportuguesamento de “troika” que em russo significa um carro conduzido por três cavalos
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