30.7.10

EUA corrompem
jornalistas venezuelanos

UM CERTO CONCEITO
DE INDEPENDÊNCIA


Para que não se pense que a guerra da informação publicada se "limita" a matar jornalistas na Rússia, a comprar orgãos de Informação na Itália ou a prender jornalistas dissidentes em Cuba, aqui fica um recorte de notícia do PRAVDA que ajuda a perceber como a política dos EUA continua a apostar na contra-informação como arma e na corrupção como táctica. Mas também para compreender o contexto em que se insere o conflito interno venezuelano em torno da liberdade de informação.

«Um dos programas da Fupad (*), pelo qual recebeu 699.996 dólares do Departamento de Estado (dos EUA), em 2007, foi dedicado ao "desenvolvimento dos meios independentes na Venezuela" e para o jornalismo "via tecnologias inovadoras".

Os documentos evidenciam que mais de 150 jornalistas foram capacitados e treinados pelas agências estadunidenses e 25 páginas web foram financiadas na Venezuela com dinheiro estrangeiro. Espaço Público e IPYS foram os principais executores desse projeto em âmbito nacional, que também incluiu a outorga de "prêmios" de 25 mil dólares a vários jornalistas.

Durante os últimos dois anos, aconteceu uma verdadeira proliferação de páginas web, blogs e membros do Twitter e do Facebook na Venezuela que utilizam esses meios para promover mensagens contra o governo venezuelano e o presidente Chávez e que tentam distorcer e manipular a realidade sobre o que acontece no país».



Informação baseada em documentos recentemente desclassificados do Departamento de Estado dos Estados Unidos através da Lei de Acesso à Informação.

(*)A FUPAD é a Fundación Panamericana para el Desarrollo. Foi criada em 1962 nos Estados Unidos "mediante un acuerdo único de cooperación entre la Organización de Estados Americanos (OEA) y el sector privado. Es una organización independiente sin fines de lucro, cuyo objetivo es crear asociaciones con los sectores público y privado para asistir a las personas menos favorecidas de América Latina y el Caribe". Chegou em 2000 à Colômbia, país que se mostra muito agradecido como se pode ler AQUI.

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