Num contexto em que a população nacional vê os seus rendimentos violentamente reduzidos e o consumo interno diminui drasticamente, as empresas são obrigadas a desenvolver estratégias de exportação para sobreviverem.
É assim que a economia nacional recupera alguma coisa da recessão em que está mergulhada ou, melhor dizendo, abranda temporariamente a recessão. Não é por mérito das políticas dos governos, salvo no que toca à desvalorização do trabalho; é por um esforço de sobrevivência dos negócios.
Sobretudo, a relativa recuperação económica daquelas empresas que resistem à onda de falências, não se reflecte na vida dos cidadãos que continuam a ser agredidos com o aumento do custo de vida, o aumento de impostos, o confisco em salários e reformas, etc.
É a banca e as grandes empresas quem se apropria dos benefícios económicos. E, por via do abaixamento do imposto sobre os lucros (IRC), são os grandes empresários e os especuladores quem beneficia. E as famílias, claro, as famílias deles.
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