Andaram a espalhar o terror sobre a candidatura de Mélenchon à presidência da França, na primeira volta, e dizem que ele é igual a Le Pen. Mas reclamam dele o sentido de “responsabilidade democrática” de que precisam para fazer vingar o candidato conservador na segunda volta.
Em Portugal já vimos como foi em circunstâncias comparáveis: o PS de Mário Soares coligou-se com o CDS (1976) enquanto, noutra oportunidade, o "irresponsável" PCP recomendou o voto em Mário Soares (1986).
Entretanto fica a pergunta: como votariam os pregadores do “bom-senso” se fosse Mélenchon a disputar a segunda volta em vez de Macron?
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