Sempre me ficou, e para sempre, a dúvida sobre se alguns
programas e formas de os realizar, que vejo actualmente na televisão, não são
inspirados ou copiados de projectos ou ideias que sugeri sem sucesso enquanto
trabalhei para a RTP.
Reconheço, no entanto, que é um fenómeno frequente e histórico ocorrer a mesma ideia, por mais imprevisível que pareça, a diferentes pessoas em alturas e lugares diferentes. A investigação científica é talvez o domínio mais relevante deste fenómeno.
Reconheço, no entanto, que é um fenómeno frequente e histórico ocorrer a mesma ideia, por mais imprevisível que pareça, a diferentes pessoas em alturas e lugares diferentes. A investigação científica é talvez o domínio mais relevante deste fenómeno.
Mas ao assistir ao programa Governo Sombra especial de Páscoa,
em que o tema é “Os sete pecados capitais" em política, não posso deixar de ver
coincidência a mais com um comentário de Fevereiro de 2015 (!) publicado em
Mito e Realidade a propósito de Zita Seabra, a convidada especial do programa
de hoje:
Anónimo disse...
A má-fé move Zita Seabra.
A estupidez move(u) a irmã Lúcia.
A luxúria move Catherine "Portas" Deneuve.
A vaidade move Santana Lopes.
A ganância move José Sócrates.
A gula move Alberto João Jardim.
A inveja move-os a todos.
E todos nós sentimos ira ao observá-los, mas temos preguiça de os travar.
2005Fev17
A estupidez move(u) a irmã Lúcia.
A luxúria move Catherine "Portas" Deneuve.
A vaidade move Santana Lopes.
A ganância move José Sócrates.
A gula move Alberto João Jardim.
A inveja move-os a todos.
E todos nós sentimos ira ao observá-los, mas temos preguiça de os travar.
2005Fev17
Já de Zita Seabra não vale a pena dizer mais do que ela
disse no programa com algum interesse e seriedade: nada! São estes maus exemplos de dissidências que alimentam a soberba do "partido com paredes de vidro", retirando força a quem sai pelas melhores razões.
NOTA: A imagem acima é uma composição deste blogue.
1 comentário:
Não, Zita. Eu que sou da sua idade e da sua cidade não tive acesso a livros e viagens que a sua condição social lhe proporcionava! Ou também nunca acreditou da diferença de classes?
E fique sabendo, antes de me acusar levianamente, que eu disse numa reunião do Partido que o seu livro dizia muitas verdades, qualquer que fosse a intenção, às quais se devia ter atenção. Porque não houve disponibilidade para essa atitude autocrítica, eu também saí mas sem ambições pessoais nem cedências ideológicas.
Doutro modo não teria visto censurado o meu projecto cinematográfico no IPC de que v. era directora sabe-se lá porquê.
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