4.8.18

O partido que fazia falta

Misericórdia! Santana Lopes quer criar um partido – o seu partido! Já recebeu o apoio da mulher actual e outras que fizeram o favor de o aturar, incluindo a filha de Kaúlza de Arriaga que não tem culpa de o ser. Não é de estranhar que Santana recolha apoios também entre a sua prole que Deus quis que fosse grande ao dar-lhe inclusivamente dois pares de gémeos que também não têm culpa de nada.

Com o devido e merecido respeito por todos os familiares, Santana não se pode  queixar de falta de apoios domésticos, suponho!, mas talvez precise, digo precisasse, de mais alguns para formar um partido político desses que contam para o campeonato. De resto, ele não liga a isso dos apoios; afinal o partido é dele e só dele.

Tendo-se reformado com 49 anos, de idade e não de trabalho, tem “andado por aí”, como ele diz, a botar faladura, digo eu, mas também a gerir a Santa Casa da Misericórdia com muito suor, graças a Passos Coelho. Apostou em Cavaco Silva, apostou na privatização de empresas de Comunicação (Record, Diário Popular...) e outras em geral. É claro que também deu aulas – quem é quer não deu?

Entre aquilo tudo a que se candidatou e algumas coisas que conseguiu, conta-se a presidência da Câmara da Figueira da Foz, parabéns! Mas vale a pena lembrar, por razões de oportunidade “desportiva”, que chegou a ser presidente do Sporting onde acabou com o futebol feminino, voleibol, hóquei em patins e basquetebol.

Cá p’ra mim, Santana vai de patins antes de calçar as botas de presidente do seu partido unipessoal. A soprar nesse sentido já se perfilam Rui Rio, Marques Mendes, Durão Barroso, Manuela Ferreira Leite e, para abreviar, o próprio Marcelo Rebelo de Sousa. A rir baixinho, muitos outros.

Desde que não se candidate a coordenador da protecção civil, vá pr’á frente, Santana. E viva o PUS – Partido Unipessoal de Santana!

1 comentário:

antónio m p disse...

Finalmente o partido-projecto de Santana Lopes tem um nome e um grafismo: chama-se ALIANÇA, para significar que o partido se destina a unir as direitas, e é representado apenas pela palavra que o designa, isto para que seja fácil de identificar em qualquer parte do mundo... português. Finalmente é azul-desmaiado para associar-se facilmente à personalidade do seu líder. "Venham mais cinco" destes.