Uma tal deputada do PSD, Emília Cerqueira, apresentou-se hoje aos orgãos de Informação, arrogante e indignada qual virgem ofendida, para nos fazer saber que não há registos de presença nas sessões da Assembleia da República, que basta um deputado, onde quer que esteja, abrir a página de trabalho de um outro para que seja registada a presença deste outro no emiciclo parlamentar!... Que é muito normal e vulgar os deputados partilharem as passwords uns dos outros para acederem aos ficheiros de trabalho, do que resulta automaticamente o registo da presença na Assembleia do deputado que aloja esses ficheiros no seu computador.
Logo ficamos a saber que os registos de presença não servem para assinalar as presenças mas sim para cobrar os subsídios de presença!
A virgem ofendida - falta saber se foi ela, uma vez que outros podem ter acedido à página de trabalho do deputado em causa - só se apercebeu da gravidade da situação ao fim de cinco dias de escândalo público. Como é que eu me apercebi vários dias antes dela?
A virgem ofendida - a melhor defesa é o ataque! - insultou os lisboetas a despropósito e em nome da superioridade moral dos minhotos! Eu que sou mais minhoto do que lisboeta, sinto-me envergonhado - passe o exagero - com esta representante de não-sei-quem.
A virgem ofendida não é digna de representar os portugueses nem os minhotos nem os habitantes dos Arcos de Valdevez para onde deveria voltar com a mesma determinação com que tratou hoje os cidadãos indignados deste país que pagam aos deputados pela participação real ou falsa nas sessões da Assembleia da República.
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