Neste domingo os comícios que a Igreja promove por toda a parte invocam um simples versículo do Evangelho onde se lê que “O Reino dos Céus está próximo” (Mateus 10,7). Estava próximo há mais de dois mil anos e continuará próximo enquanto houver um ser humano que precise desta promessa para sobreviver ás suas dificuldades, aos seus medos, aos seus desesperos.
Mas o que significa esta mensagem? O que é isso do Reino dos Céus, a menos que se trate do domínio espacial em que anda empenhada a investigação científica e o investimento turístico? E que falta nos faria o tal Reino dos Céus, fosse o que isso fosse? E quem criou este insatisfatório, penoso e tantas vezes cruel reino da Terra senão o próprio que promete um outro reino em vez deste?
Mas a Igreja não desiste do seu empreendedorismo, sob pena de deixar no desemprego milhões de sacerdotes e outros funcionários obedientes ao Vaticano.
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