SÓ POR EXEMPLO:
Pela tradição que tem a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), e pela força da Igreja Católica no país, o cargo de presidente da CNBB é de prestígio e influência política, pois o líder da entidade acaba virando o porta-voz da Igreja no Brasil. Os exemplos actuais e passados são muitos mais, como se sabe.
E, NO ENTANTO:
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lucas 16,13).
E, no entanto, o que sabemos nós do que tem sido a Igreja Católica em toda a sua existência? Na melhor das hipóteses, um centro de emprego para famílias pobres, quanto à formação académica e à carreira profissional que proporciona aos que nela buscam um futuro… ao serviço dela. E, por outro lado, dinamizando um centro de poder social e político à medida das oportunidades históricas, assumindo sozinha esses poderes – perseguindo violentamente os “hereges” - ou fazendo alianças com uns governos contra outros – manipulando os poderes instituídos e encaminhando no mesmo sentido os seus fiéis.
As suas instituições de caridade e outras iniciativas caridosas que, na verdade, não custam nada aos bispos, mas sim aos crentes, são o “rosto humano” da sua actividade fundamental.
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