Para informação dos dirigentes do PCP, Bernardino Soares que “desconhece” a existência de presos políticos em Cuba, Margarida Botelho e Odete Santos (para nomear apenas os que vi ou ouvi pronunciarem-se publicamente em defesa da "democracia" cubana), aqui fica um recorte do jornal brasileiro "Estadão"
« O ministro espanhol de Assuntos Exteriores, Miguel Ángel Moratinos, chegou nesta segunda-feira, 5, em Havana, onde tem marcadas reuniões com o governo cubano e representantes da Igreja Católica para apoiar o processo de diálogo sobre os presos políticos».
Em DN/GLOBO pode ler que «Fariñas, psicólogo e jornalista de 48 anos, iniciou uma greve de fome em Fevereiro passado (...) e pede ao Governo que sejam libertados 26 prisioneiros políticos doentes...»
Mas acrescento apenas mais um recorte de muitos possíveis, agora com origem na AFP:
« HAVANA — O número de presos políticos cubanos passou de 201 a 167 nos últimos seis meses, a cifra mais baixa desde a revolução de 1959, mas aumentaram a prisões de curta duração, afirmou nesta segunda-feira uma comissão ilegal sobre direitos humanos».
Com esta minha ajuda evitam sujar os olhos no blogue GeneraciónY onde muitos cubanos se referem aos factos e aos sentimentos não comandados.
Eu sei que lhes é mais conveniente invocar as prisões políticas dos comunistas portugueses de há dezenas de anos, mas por uma questão de oportunidade e de legitimidade moral, conviria ser menos... discriminatório e incoerente.
Também os poupo a tomar conhecimento de que as listas de passagem ao desemprego, actualmente a ser publicadas em Cuba, não podem ser objecto de manifestações de protesto...
Só não posso poupá-los à responsabilidade de descridibilizarem o PCP perante a base social com que poderiam contar se fossem sérios.
Nem posso poupá-los à responsabilidade moral perante a morte previsível de « Fariñas en estado agonizante tras más de cuatro meses en huelga de hambre». É que «nem todos os que riem das algemas são livres!».
AVISO: É possível que a imprensa cubana não refira as razões desta visita do ministro espanhol. Não estranhem...! Também é possível que Albano Nunes (Secretariado) considere este artigo «de contornos fascizantes» mas isso já é de outro fôro.
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