A grande fraude do capitalismo mundial que desencadeou a crise financeira, não abalou minimamente o sistema que se apoiou nos recursos dos estados. Por sua vez, a crise económica subsequente não afectou as grandes empresas cujos capitalistas e gestores continuam na posse das suas grandes fortunas e acumulando lucros, “prémios” e outras benesses escandalosas, alimentadas pelos cadáveres das pequenas empresas falidas e dos trabalhadores atirados para o desemprego.
“Os pessimistas” diziam que a crise financeira traria a crise económica, e trouxe. Agora dizem que a austeridade traz a recessão... , agrava o desemprego, degrada a segurança social e não resolve problema nenhum.
Felismente que há sempre “os optimistas”, embriagados pelas remunerações multimilionárias que recebem, para quem as medidas de austeridade sobre as populações, sobre os outros, «vão na direcção certa».
Vai na direcção certa a política social-democrata e vai na direcção certa o descontentamento popular. O que acontecerá quando se encontrarem, não sei. Só sei que a História está cheia de exemplos desses. Daí a minha ideia de invocar a crise da monarquia portuguesa de há um século para traçar alguns paralelos... académicos, agora que a implantação da República se comemora.
Não me faltem as noites de insónia como ao Ministro das Finanças e o assunto será tratado em próximos artigos. A ele dedico, com duas semanas de atraso sobre o seu aniversário, uma imagem histórica da terra que nos viu nascer aos dois.
Primeira revolução republicana. Porto, 31 de Janeiro de 1891.
“Os pessimistas” diziam que a crise financeira traria a crise económica, e trouxe. Agora dizem que a austeridade traz a recessão... , agrava o desemprego, degrada a segurança social e não resolve problema nenhum.
Felismente que há sempre “os optimistas”, embriagados pelas remunerações multimilionárias que recebem, para quem as medidas de austeridade sobre as populações, sobre os outros, «vão na direcção certa».
Vai na direcção certa a política social-democrata e vai na direcção certa o descontentamento popular. O que acontecerá quando se encontrarem, não sei. Só sei que a História está cheia de exemplos desses. Daí a minha ideia de invocar a crise da monarquia portuguesa de há um século para traçar alguns paralelos... académicos, agora que a implantação da República se comemora.
Não me faltem as noites de insónia como ao Ministro das Finanças e o assunto será tratado em próximos artigos. A ele dedico, com duas semanas de atraso sobre o seu aniversário, uma imagem histórica da terra que nos viu nascer aos dois.
Primeira revolução republicana. Porto, 31 de Janeiro de 1891.
1 comentário:
Cem anos de republicas
Que viva a República
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