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A intervenção é contra um massacre dos revoltosos, ameaçados de ataque militar aéreo pelo ditador local, e os promotores da intervenção, desde logo os EEUU e a ONU, se comprometem expressa e inequivocamente a não ocupar o território.
Fica claro, nestas circunstâncias, que o CPPC está mais preocupado com as virtuais "agressões imperialistas” contra o regime, do que está preocupado com as agressões fascistas contra o povo líbio que reclama liberdades; está mais empenhado em preservar a ditadura instalada do que em preservar a vida dos manifestantes que lutam corajosamente pela democratização do país.
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Para bem dos revoltosos democráticos, não estará ninguém na manifestação do CPPC que na sua fantasia se pretende “herdeiro e fiel” seguidor do Movimento para a Paz, dos anos 50 (de Manuel Valadares e Pablo Picasso e tantos outros homens e mulheres excepcionais). Que distância. Que vergonha.
1 comentário:
Esta gente ensandeceu!!
Que vergonha!
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