15.7.06
a escrita
Não é o mundo que precisa da minha escrita.
Sou eu que preciso de falar com o mundo.
Escrevo sentimentos, emoções, a raiva e a ternura. Escrevo com os nervos - seria ocioso, falso e perverso fazê-lo de outro modo. Escrevo como mordo, como beijo...
Afinal as palavras são coisas, como riscos ou pontos ou manchas…
Só há uma diferente: a palavra amor !
A ela se referem todas as outras que estão na Literatura.
O ensaio é a ponte, é a escada, que, palavra a palavra, nos leva a todos mais à frente, mais acima. O romance serve para mostrar essa tragédia que é a vida – um processo a caminho da própria destruição. A poesia é o momento denso e incontido que busca reproduzir-se e perpetuar-se no húmus das palavras.
Mas não há expressão como o olhar…
em preparação a continuação
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7 comentários:
Olá!
Percebo que nasce um blog ao qual se pode voltar e sorver do precioso caudal das palvras da nossa tão bela língua.
Tens razão. Este fascinente mundo cibernético favorece isso: sermos cidadãos do mundo, e espalhar aos continentes e aos mares, o que nos vai pela alma.
Cordial abraço, a ti, e aos teus amigos.
Evaristo.
Muito obrigado pelas suas palavras. Espero fazer por merecer a sua curiosidade. Amizade. A.
Olá,
Gostei. Vou voltar mais vezes;)
Bj*
Hola António: Muchas gracias por visitar mi blog y por lo que escriste allí.
Hermosas palabras las tuyas, volveré seguido a deleitarme con más.
Con afecto
Porteña
A blogosfera foi agraciada por mais uma presença de peso no que toca a eloquência, excelência e humor.
Bem-vindo!
Amigo "jeenio": eu só tinha pedido para dizeres bem; não era preciso exagerar! Hehe. Abraço.
É chegada a altura de dizer que, sempre que aqui venho, fico muito tempo a olhar para o que aqui está de Cesário Verde...e, hoje, mais uma vez, sem conseguir dizer nada. Não que seja o clássico "sem palavras" - o que já seria bastante - mas, pelo contrário, o serem tantas e tão mais fortes que eu, que correm a uma velocidade impossível de eu as conseguir apanhar...
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