Não é só a Alemanha e os seus 17 cordeiros que combatem o SYRISA. Do mesmo se encarregam os ultra-radicais de esquerda, entre “syrisistas” e comunistas do KKE.
Desta parte semeiam-se algumas dúvidas: «como é que o povo continuará a pagar o alto preço pela dívida que ele não criou; como é que a competitividade dos grupos de negócios será reforçada; como prosseguirão as "reformas" (as quais são objectivos do governo, ninguém está a impor-lhes); e quão prontamente o dinheiro será assegurado para a recuperação do capital?». Aqui fica alguma lenha de esquerda para alimentar a fogueira da direita política interna e externa.
E o PKK denuncia ainda o «novo programa, em acordo com os prestamistas e a garantia de que os compromissos para com os "predadores dos mercados" serão observados, o que significa que o povo pagará pelos empréstimos». Além de que «este governo honrará suas "obrigações" para com a NATO».
O que faria o KKE se fosse governo, é a grande questão… em que os gregos não estão interessados, a avaliar pelos resultados eleitorais de 25 de janeiro, em que o partido comunista teve 5,5% dos votos – comparável ao resultado dos Gregos Independentes (ANEL) com quem o SYRISA teve de coligar-se.
É que o KKE, “ao contrário do SYRISA” «luta pelo cancelamento unilateral da dívida, a saída da Grécia da União Europeia e da NATO e a socialização dos meios de produção básicos».
Se o KKE acreditasse em Lenine, reconheceria que vale a pena dar um passo atrás quando isso permite dar dois passos à frente.
1 comentário:
Hoje, a chamada União Europeia salvou a sua face e a Grécia salvou a sua tesouraria. Amanhã, digo daqui a quatro meses, logo se verá.
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