O que tem de comum o caso de Pedrógão Grande e o desvio de material de guerra dos paióis de Tancos?
Qualquer banco, centro comercial ou chafarica tem câmaras de vigilância para alertar ou, pelo menos, identificar as pessoas e as circunstâncias de um crime eventual contra a propriedade.
Além daqueles brinquedos, as grandes empresas são servidas por uns empregados mal pagos mas muito zelosos - é sempre assim - que nos habituamos a designar por "seguranças". Estes têm a vantagem de desencorajar e confrontar eventuais atacantes, prevenindo os crimes.
Só mesmo uma floresta antecipadamente ameaçada e uma unidade militar, porventura a mais perigosa de um país, prescinde de tais aparelhos e de guardas.
Eu sei que que os soldados, pagos ao nível do soldo, fazem falta noutros quartéis para servirem de criados e de motoristas privados aos respectivos comandantes, mas não sobra um soldado ou um cabo - sargento já seria luxo - para permanecer nas instalações de um grande complexo militar a fim de alertar as "autoridades" em caso de roubo, assalto ou incêndio?
Aqui fica a sugestão para o caso de nenhum coronel ou tenente-coronel se ter lembrado ainda... Com o devido e merecido respeito, continência e bater de tacão.
1 comentário:
Diz a minha experiência de três anos de Exército com dois de guerra e uns meses de formação em Minas e Armadilhas... em Tancos! que, para desviar em menos de 24 horas as “granadas foguete anticarro”, granadas de mão ofensivas, granadas de gás lacrimogéneo, explosivos, bobines de arame, disparadores e iniciadores”, além de caixas de munições de 9mm... é preciso uma camioneta robusta, talvez uma viatura... do exército! E é preciso sair pela "porta grande" e não por um pedaço arrombado de vedação.
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