O PSD e o CDS privatizaram os CTT em nome da modernização e melhoria dos serviços prestados. A realidade demonstrou que se trata de um processo de destruição de uma empresa estratégica para o País, com cinco séculos de história.
Os tempos de espera e de resposta e a degradação geral mostram que os serviços estão muito piores do que acontecia ainda antes das novas tecnologias.
É assumido já o encerramento de 22 estações. O atendimento que era feito aos balcões da empresa passou em grande parte para lojas do comércio como papelarias ou mercearias. E a distribuição deixa de ser feita por carteiros e é entregue a distribuidores de publicidade. Entregar uma carta registada, enfim, passa a ser um gesto tão responsável como vender um lápis ou um quilo de cenouras.
Entretanto, a administração vai distribuindo dividendos muito para além dos lucros da empresa assim obtidos.
Exige-se que o Estado tome «medidas urgentes» para reversão da situação. O Estado pode rescindir o contrato por falta de cumprimento e nomear uma administração da sua confiança. Mas o pior está feito; como de costume, as privatizações deitam o fogo e o Estado nacionaliza as cinzas, como diz Bruno Dias, deputado do PCP.
É o mercado (livre, liberal) a funcionar...
É o mercado (livre, liberal) a funcionar...
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