Quando os criminosos são “os nossos” criminosos, não há crime. E não serve de nada que dezenas de organizações portuguesas subscrevam o seu protesto. Silêncio!
As estações de televisão, que nos hipnotizam constante e obsessivamente com futebol e discussões infantiloides sobre o mesmo, não têm espaço para debater ou sequer noticiar os guantánamos deste mundo que, no caso, ocorrem em Israel de Netanyahu. Entre as redes das balisas e as grades das prisões, o jornalismo "independente, pluralista e democrático" faz as suas escolhas.
Em Fevereiro de 2019, havia nas cadeias israelitas 5440 presos políticos palestinos, incluindo 493 a cumprir sentenças de mais de 20 anos de prisão e 540 condenados a prisão perpétua.
A detenção administrativa, sem julgamento nem acusação, permite ao exército israelita deter uma pessoa por um período de até 6 meses, renovável indefinidamente. Neste momento estão em detenção administrativa 497 palestinos, incluindo 3 deputados. A tortura é prática corrente. O crime? O crime é resistirem à ilegal ocupação israelita e por lutarem pela dignidade e liberdade do seu povo.
Neste caso ninguém pergunta se aquilo é uma democracia...!
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