Sobre as eleições de 2019 que renovaram e reforçaram o poder de Netanyahu em Israel, ou sobre as derivas oportunistas em movimentos de esquerda, recomendo a leitura na íntegra de um artigo de Alexandra Lucas Coelho [AQUI] de que transcrevo o seguinte excerto.
“Estas eleições, e a diminuição do poder tanto dos Trabalhistas como do Meretz na política israelita, mostram que a estratégia da esquerda sionista, de ajustes superficiais em vez de mudanças radicais, se virou contra ela mesma. A incapacidade dos partidos sionistas de esquerda de lidarem não só com os seus falhanços mas com a ideologia que desalojou milhões de palestinianos, os transformou em refugiados, e expropriou as suas terras, significa que eles nunca vão transcender as suas contradições originais. Enquanto não decidir se tem mais medo de formar uma aliança real com os palestinianos ou com aqueles que querem desapossar os palestinianos, a esquerda sionista continuará a mirrar na sua própria irrelevância.”
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