Era espantoso como o possante animal se submetia, obediente, esforçado e temeroso, a uma criança sem força e sem coragem para mais do que seguir a prudente distância o bicho poderoso e bem armado de chifres.
Esta eficácia do mêdo apesar da desproporção das forças, devia ter-me ensinado desde cedo aquilo que só vim a compreender com a consciência política: o poder do mêdo. E pensar que já compreendi, talvez seja um engano.
A foto que acrescento a seguir , ilustra uma situação comparável, numa fazenda do Brasil.

Quando assisto ás revoltas que disparam pelo norte de África e Médio Oriente, eu vejo como é frágil o Poder que submete os povos pelo mêdo, mais que tudo. E como estes se agigantam e tornam invencíveis quando se libertam do jugo que os domina cruelmente. E como tardam, quantas vezes, a tomar consciência da sua própria força.
A primeira foto foi encontrada num site de Oliveira de Azemeis
1 comentário:
É preciso perder o medo... e rapidamente!
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