Não importa que a divergência com o Governo reuna mil, dez mil, cem mil, um milhão de cidadãos; não importa analisar a substância concreta das medidas e das críticas; não importa que a contestação venha dos que estão mais habilitados a avaliar essas políticas e são directamente atingidos por elas – os governos mordem nas mãos que lhe deram o poder. Uma vez investido de autoridade, o Governo considera-se dispensado de representar o Povo.
O paleio sobre os interesses egoistas das corporações que pretende desautorizar as críticas, combates e reivindicações levados a cabo pelos profissionais de sectores atingidos pelas políticas do Governo, é apenas um instrumento comunicacional daquele autoritarismo. Não há governo autoritário sem “jornalismo” autoritarista.. O povo é estúpido e egoista; o ministro é que sabe – magister dixit.
Este centralismo da autoridade não é uma deficiência exclusiva da democracia “representativa”, eu sei; mas então que tenham a coragem, como outros, de chamar ao regime, ditadura. E tendo em conta os interesses que servem, podem chamar-lhe «ditadura do privilegiado»!
O paleio sobre os interesses egoistas das corporações que pretende desautorizar as críticas, combates e reivindicações levados a cabo pelos profissionais de sectores atingidos pelas políticas do Governo, é apenas um instrumento comunicacional daquele autoritarismo. Não há governo autoritário sem “jornalismo” autoritarista.. O povo é estúpido e egoista; o ministro é que sabe – magister dixit.
Este centralismo da autoridade não é uma deficiência exclusiva da democracia “representativa”, eu sei; mas então que tenham a coragem, como outros, de chamar ao regime, ditadura. E tendo em conta os interesses que servem, podem chamar-lhe «ditadura do privilegiado»!
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