“Pescadinha de rabo na boca” é uma expressão popular que designa metaforicamente um processo em ciclo vicioso, um processo sem saída.
Assim acontece com a Economia, a dar “crédito” às teses de quem tem intervindo publicamente nestas “peixeiradas”.
Reafirma o Primeiro-Ministro que os investimentos do Estado nas grandes obras públicas são uma forma de combater o desemprego. Diz Medina Carreira que tais investimentos são “um crime” porque agravam tragicamente o endividamento do país, nomeadamente a nível externo, deixando às gerações seguintes uma situação insustentável.
Para elevar o nível da conversa, não falarei mais de peixes e de rabos mas sim de dilemas – estamos perante um típico dilema. Nada de novo no nosso argumentário político se nos lembrarmos do homem “entre a espada e a parede” de que falava Guterres e recentemente recuperado por Francisco Assis, também do PS.
Dando por incerto que Sócrates seja influenciado por Jorge Coelho e por improvável que Medina Carreira seja influenciado por Cavaco Silva, parece que ambos os caminhos levam ao precipício. E não se vêem outros.
Aqui pode usar-se a metáfora de Caim, que vem sempre a propósito nos tempos que escorrem. Caim tinha um dilema: ou matar o próprio filho por amor a Deus, ou desobedecer a Deus por amor ao filho. Se fosse Saramago mandava deus à merda e salvava o filho, o que parece fácil quando se é ateu, mas Sócrates precisa demasiado da sua “igreja”. De resto, reconheço que não está numa situação fácil. Eu não queria estar no seu lugar e não sei se o próprio Medina Carreira quereria. Não sei.
Neste dilema entre o deus (poder económico) e o filho (povo), Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas não teriam esse problema visto que a sua fé é inabalável. Quanto a José Sócrates, ouvidas que estão as suas promessas de salvação, ficamos a aguardar pelas suas acções porque, como diz a Bíblia (NT): “Pelos frutos os conhecereis” !
Assim acontece com a Economia, a dar “crédito” às teses de quem tem intervindo publicamente nestas “peixeiradas”.
Reafirma o Primeiro-Ministro que os investimentos do Estado nas grandes obras públicas são uma forma de combater o desemprego. Diz Medina Carreira que tais investimentos são “um crime” porque agravam tragicamente o endividamento do país, nomeadamente a nível externo, deixando às gerações seguintes uma situação insustentável.
Para elevar o nível da conversa, não falarei mais de peixes e de rabos mas sim de dilemas – estamos perante um típico dilema. Nada de novo no nosso argumentário político se nos lembrarmos do homem “entre a espada e a parede” de que falava Guterres e recentemente recuperado por Francisco Assis, também do PS.
Dando por incerto que Sócrates seja influenciado por Jorge Coelho e por improvável que Medina Carreira seja influenciado por Cavaco Silva, parece que ambos os caminhos levam ao precipício. E não se vêem outros.
Aqui pode usar-se a metáfora de Caim, que vem sempre a propósito nos tempos que escorrem. Caim tinha um dilema: ou matar o próprio filho por amor a Deus, ou desobedecer a Deus por amor ao filho. Se fosse Saramago mandava deus à merda e salvava o filho, o que parece fácil quando se é ateu, mas Sócrates precisa demasiado da sua “igreja”. De resto, reconheço que não está numa situação fácil. Eu não queria estar no seu lugar e não sei se o próprio Medina Carreira quereria. Não sei.
Neste dilema entre o deus (poder económico) e o filho (povo), Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas não teriam esse problema visto que a sua fé é inabalável. Quanto a José Sócrates, ouvidas que estão as suas promessas de salvação, ficamos a aguardar pelas suas acções porque, como diz a Bíblia (NT): “Pelos frutos os conhecereis” !
1 comentário:
nao e de todo a minha area, mas eu sou da oponiao que para sair de uma crise financeira, tem de se consumir, circular dinheiro, investir, produzir, nao se pode guardar o que existe debaixo do colchao e esperar que algo aconteca.
O credito, bem o credito descontrolado e mau, mas o credito deu opurtunidade a muita gente de ter uma qualidade de vida que nunca poderia ter, o que por seu lado ajudou os produtores, eu nao vejo o credito ( inteligentemente utilizado) como uma coisa ma.
Mas posso estar enganda, nao e de todo a minha area,
Jokas
Paula
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