Jesus fala das diferenças de classes. Opps.
Observando o comportamento dos cidadãos que se dirigiam ao balcão das Finanças, passe a adaptação livre, Jesus comentou a diferença entre o que davam os ricos para a comunidade e o que davam os pobres.
Chamou os discípulos, como Dom Januário faria se fosse um verdadeiro representante de Cristo, e lhes disse: Eu vos asseguro que esta gente com menores recursos "dá mais do que todos os ricos pois todos eles deram do que lhes sobrava; ela, porém, na sua indigência, deu tudo que tinha, todo o seu sustento”.
Por estas e por outras se moveram as forças do Poder com a ajuda de alguns analistas e comentadores públicos, no sentido de difamar o Salvador e condená-lo.
Tanto mais que Jesus acusava os escribas - advogados com funções políticas, talvez deputados dos partidos do Poder, em adaptação livre aos nossos tempos – dizendo (Evangelho - Mc 12,38-44): “Tomai cuidado com os escribas. Eles gostam de andar com roupas vistosas, de ser saudados nas praças públicas, de ocupar as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes”. Traduzindo: Eles gostam de andar em automóveis de luxo, de ser elogiados nas televisões, de ocupar os espaços do Poder e os lugares de direcção das grandes empresas.
E também dizia Jesus sobre os escribas: “Devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Eles terão sentença mais severa”. As “casas das viúvas” são, para os novos escribas, as famílias empobrecidas a quem os tais deputados e governantes fazem longos discursos demagógicos.
E mais não digo eu para que se não perca a expectativa do que se dirá neste domingo por esse mundo fora onde a Igreja Católica faz a sua propaganda. Aviso apenas, pela minha parte, que nalgumas capelas haverá quem confunda o elogio dos pobres com o elogio da pobreza.
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