Acordei sem ministro das finanças.
E foi como se o sol nascesse morto
Sobre a cidade estremunhada e triste
Incrédula, perdida e assustada.
De um dia para o outro, as esperanças
Eram ruínas, cinzas, pó e nada,
Secou a gasolina e a água canalizada,
E a própria economia não alavancava.
Gritava-se nas bolsas pelos lucros,
A banca, rota, clamava pelos juros;
E reclamava impostos, o Estado;
Na rua, uma voz proclamava:
O ministro partiu, que vá em paz
E que leve o Governo todo, atrás.
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