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As cartas estão lançadas.
O PSD joga na sobrevivência do seu projecto ideológico, perdida que está a sobrevivência do Governo a médio prazo (a curto prazo, penso eu).
O PS joga no equilíbrio instável entre um projecto político de "responsabilidade violenta" e um discurso eleitoralista de "ruptura suave". A sua preocupação em chamar o PCP e o BE à mesa das negociações promovidas pelo Presidente da República, não é só ou não é tanto por razões de rigor democrático, é sobretudo para esvaziar a esquerda, nas próximas eleições, de alternativas a um PS comprometido com a filosofia do Memorando de Entendimento de José Sócrates.
Cavaco Silva não despreza apenas o papel do Bloco, do PCP e dos Verdes; despreza-os a todos porque sabe que tem o Ás de troica
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