Então veja!
Não é a minha amizade ao José Peixoto, à Elsa Valentim e ao Jorge Silva que me faz falar. É a sensação que me deixam ao longo de anos a vê-los cultivar teatro da melhor qualidade, neste deserto cultural em que nascemos para ir morrendo na aridez dos consensos, sepultados pela areia das demagogias.
Os Aloés cultivam a elevação do espírito e a compreensão do humano, envolvendo-nos numa atmosfera onírica e poética mas onde se movem personagens autênticos moldados pelos corpos dos actores – pessoas que nós vemos e nos vêem.
Eles andam aí, agora no Porto. De quarta a domingo, no Teatro S. João.
Para os espectadores mais avisados, é uma verdadeira lição de teatro. Para o público em geral, uma verdadeira sensação de teatro.
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