9.5.14

Vamos eleger o quê?


Escolhemos o quê, nas eleições europeias? Ao longo dos cinquenta anos da União Europeia, o que decidiram os cidadãos sobre o seu rumo e as suas políticas?


Tudo é negociado e decidido pelos políticos e nem sequer pelos políticos que elegemos, como se torna evidente na crise actual. Quem decide são os “representantes” das economias mais ricas. No caso presente, é a Alemanha e os países mais desenvolvidos do norte, cada um segundo o seu poder económico.

É a isto que chamam “os interesses comunitários”.


exemplo
Em 2005, quando a EU apresentou aos cidadãos de cada país uma proposta de Constituição Europeia, o que aconteceu? Como os cidadãos não aprovaram o tratado para a Constituição, os dirigentes da “União” mudaram o nome ao documento e aprovaram-no sem consulta popular. Chamaram-lhe então Tratado Reformador – vulgarmente designado Tratado de Lisboa.

Não será por acaso que a Constituição Alemã proíbe qualquer referendo! Nem terá sido por coincidência que a resolução do problema criado pela consulta popular – digamos assim! - tenha sido confiado… à Alemanha.

A aprovação de muitas matérias que carecia da unanimidade dos estados-membros, passou a precisar apenas de uma “maioria qualificada”!

Assim vai a inquestionável “União” Europeia… e o circo eleitoral. Não admira que ela tenha gerado o Euro que gerou o empobrecimento dos estados mais frágeis. Afinal, como terá dito Jesus Cristo que não era europeu, «pelos frutos os conhecereis».

opção
Entre o voto em branco e o voto na Esquerda exterior ao “arco do poder”, uma coisa é certa: os tratantes do costume deverão lidar com o voto de protesto.

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