É inevitável nesta altura invocar as quatro "Cartas da Prisão" escritas pelo apóstolo Paulo.
A primeira lição a seguir para quem escreva cartas da prisão, é a forma simpática e generosa como se dirige aos destinatários: «Que a graça e a paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo estejam convosco».
A segunda lição , para quem incarna um ministério religioso ou profano, é centrar o assunto na salvação do Povo e não - muito menos de forma exclusiva - na sua salvação pessoal.
Mas o que mais me intriga, pelo conteúdo, é perceber se as epístolas que S. Paulo escreveu - ou ditou - do cárcere, se dirigiam mesmo aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses e a Filémon, ou se almejavam chegar... até nós.
Deixo à vossa consideração esta passagem de uma dessas cartas :
(...) o Espírito Santo, que é a garantia da nossa herança, enquanto esperamos a completa libertação(...)
Já me pareceria forçado demais invocar os versículos 26 a 28: «Se vos irardes, não pequeis; o Sol não se ponha sobre a vossa ira. Não deis ocasião ao diabo. Quem roubava, não roube mais».
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