- Se não lês, és ignorante!
Por maioria de razão leio publicações de esquerda, mesmo as mais sectárias, entendendo por sectário aquilo que valoriza e defende tudo o que se faz no "seu" partido, sem nunca criticar os erros ou discordar das opções centrais. No confronto das diferentes versões e com algum sentido crítico próprio, sinto-me mais próximo da verdade.
Aqui fica, por essas razões - e com a maior estima pelo autor, aliás - um artigo do Miguel Urbano Rodrigues no seu indispensável resistir.org
O MÍTICO FIM DA CRISE
Eles dizem que Portugal já está a sair da crise. Mas, revela-se agora, o número de penhoras duplicou em apenas dois anos . As cobranças coercivas do fisco passaram de 927mil euros em 2013 para mais de dois milhões em 2014. A voracidade fiscal é tamanha que até clientes de restaurantes e lojas são notificados para penhora dos estabelecimentos onde pedem a e-factura com número de contribuinte (o que é uma razão de peso para nunca informar o número quando se faz uma compra).
Haverá tanta diferença assim entre Portugal e Grécia, como apregoa este governo? Aparentemente a diferença é só de dois anos: Portugal está hoje na mesma situação em que estava a Grécia dois anos atrás.
Haverá tanta diferença assim entre Portugal e Grécia, como apregoa este governo? Aparentemente a diferença é só de dois anos: Portugal está hoje na mesma situação em que estava a Grécia dois anos atrás.
1 comentário:
Uma curiosidade neste processo por que passa o Syrisa, na Grécia, que é hostilizado pela direita mas também pela esquerda, foi o que aconteceu há poucos dias. Dizia o KKE, partido comunista grego:
«Enquanto nós lutamos por uma sociedade livre de drogas, o Syrisa luta por uma sociedade com drogas livres".
Há radicalismos que não vão às raízes para melhorá-las mas para arrancá-las - digo eu.
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