Ban Ki-moon tem tanta importância para a ONU como Jerónimo de Sousa para o PCP, isto é, quase nenhuma. Afinal eles são formal e realmente secretários e não líderes; líderes são aqueles que os “elegeram” para desempenharem as tarefas de quem os dirige na sombra. Se está bem assim ou não, é outra questão.
Numa altura em que António Guterres é sacralizado pela cúria nacional, qual
Madre Teresa de Calcutá, ou não viesse da mesma Igreja esta suspeita
exaltação geral, é tempo de pensar que influência tem de facto o secretário
para o rumo da instituição.
“À deriva na irrelevância”, é como alguns (ESSI) classificam o secretário-geral
da ONU que outros comparam a uma enguia na forma “diplomática” como se
esquiva às questões polémicas – e já não estou a fazer comparações com
Jerónimo de Sousa, embora pareça!
Irrelevante não será que tenha vindo da Coreia do Sul ou mesmo que se tenha
formado na da Universidade de Harvard. Mas menos ainda que tenha apoiado
Bush e incitado o envio de tropas sul-coreanas para o Iraque…
Guterres vem de um país sem relevância geo-estratégica, licenciou-se no
Instituto Superior Técnico de Lisboa e foi Alto Comissário para os Refugiados a
seguir a um senhor de má reputação política e moral.
“O nosso candidato” é um velho amigo do padre Milícias que o casou, do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, António Reis, que o casou com o PS, e de Marcelo Rebelo de Sousa que recentemente o designou Conselheiro de Estado.
Guterres não é génio nem santo como muitos querem fazer crer por razões estratégicas de diferentes matizes, nem é pessoa a quem eu apertasse mão, sei eu porquê, mas por mim pode ser secretário do que ele quiser. Já me preocupa mais o Jerónimo de Sousa… Mas quem sou eu, “folha seca” para este, desprezível trabalhador para aquele?!
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