24.4.20

Telescola à pressa

Não sei se os professores têm matéria a mais ou tempo a menos para despejar nas aulas, mas não tenho dúvidas que tanta pressa e tanta erudição vocabular provocam um grau de distracção inevitável nos alunos.

Com todo o respeito e consideração.

22.4.20

1 de MAIO e pandemia


Convocar concentrações de trabalhadores neste 1º de Maio de 2020 seria um fiasco de participação e uma irresponsabilidade irreparável da CGTP que, obviamente, nunca esteve nas suas intenções.

«... não sendo possível realizar as manifestações e concentrações que juntariam muitos milhares de trabalhadores em todo o País, iremos dar expressão à indignação, protesto e reivindicações dos trabalhadores nas mais diversas formas...» (cgtp.pt)

13.4.20

Entre a fé e a estupidez

«O incitamento ou ajuda ao suicídio é um crime contra a vida, que consiste no provocar, incitar ou estimular alguém a suicidar ou prestar-lhe auxílio para que o faça. Indução ao suicídio é a criação de propósito inexistente, ou seja, a pessoa que se suicida e que não tinha essa intenção ou objectivo inicialmente».

7.4.20

Beijinhos à União Europeia

"A UE presta ajuda ao desenvolvimento e ajuda humanitária no mundo e promove os direitos fundamentais, como a dignidade, a igualdade e a solidariedade. Informações sobre sectores, regiões, iniciativas concretas, financiamento e parceiros da ajuda humanitária" -diz a próprtia!

A menos que as medidas concretas de ajuda humanitária, solidariedade e igualdade, não agradem à Alemanha ou à França - digo eu.

2.4.20

As ajudas da China pelo mundo

(...)
Em 13 de Março último Jack Ma, fundador do Alibaba, o gigante electrónico chinês e a fundação que tem o seu nome, anunciaram ao mundo a sua intenção de doar aos EUA 500 mil kits de detecção rápida do COVID-19 e de um milhão de máscaras, ignorando frases xenófobas e racistas do seu actual presidente. Antes disso já havia feito doações a outros países, como o Japão, Coreia do Sul, Itália, Irão e Espanha (...)

Um segundo envio de donativos para apoiar os trabalhos de prevenção na Europa chegou ao aeroporto belga de Liège em 16 de Março. Nesse mesmo dia informava-se também da chegada à Etiópia de outro carregamento destinado aos 54 países africanos. No dia seguinte, um voo de Hangzhou para Roma levava fornecimentos médicos para a Cruz Vermelha Italiana e anunciava-se que mais kits e máscaras iam a caminho.

Nesse mesmo dia, outro avião chegava a Saragoça, Espanha, com outra carga de umas 500 mil máscaras e outros equipamentos médicos (...). Um dia depois outro avião chegava a Liège para apoiar os esforços da Bélgica e da França.
(...)
No dia 19 chegava a vez de vizinhos asiáticos como a Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia.

No dia 21 mais fornecimentos de emergência para o Afeganistão, Bangladesh, Cambodja, Laos, Maldivas, Mongólia, Myanmar, Nepal, Paquistão e Sri Lanka. Dias depois envios semelhantes chegavam ao Azerbaidjão, Butão, Índia, Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão e Vietname. Os países asiáticos já somavam 23.

Em 22 de Março, à medida que a pandemia avançava, chegava a vez da América Latina e do Caribe. O novo tuite de Jack Ma anunciava o envio de 2 milhões de máscaras, 400 mil kits de diagnóstico rápido e 104 ventiladores para 24 países da região, dentre eles Cuba, Argentina, Brasil, Chile, Equador, República Dominicana e Peru. No dia 24 uma mensagem do embaixador chinês no Panamá confirmava a próxima chegada a esse país de 100 mil máscaras e 10 kits de diagnóstico, enquanto o seu colega em Havana confirmava o mesmo.
(...)

BLOQUEIO IMPLACÁVEL CONTRA CUBA

Contudo, entre tantas notícias e anúncios, um desses envios não pôde chegar a Cuba. O seu transportador – uma empresa estado-unidense contratada para isso – recusou na última hora essa encomenda.
(...)

Este artigo é assinado por Carlos Miguel Pereira Hernández,
responsável por El Blog de Cuba en China, cubano.
Foi recortado em https://resistir.info/ .
O original encontra-se em cubachina.wordpress.com/... e em www.cubadebate.cu/...



1.4.20

A guerra da saúde

É preciso converter a indústria de guerra numa indústria de saúde, os quarteis em hospitais, as armas em ventiladores, as fardas em luvas e fatos de isolamento clínico – os kits de combate em kits de protecção clínica. E não barrar o acesso dos estudantes ao curso de Medicina!