À falta de razão, de racionalidade, a Igreja insiste hoje (João 14,23.25-26) em embalar-nos num discurso indecifrável para nos convencer que “a verdade” nos transcende, logo, só temos que aceitar as suas palavras, os “ensinamentos” de um Deus que só os sacerdotes são capazes de entender e explicar. Aproveita-se da ingenuidade, da fragilidade, dos medos que habitam a condição humana, para nos submeter aos seus domínios de poder e de riqueza.
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra e o meu Pai o amará”, isto é, se alguém me obedece, eu o defenderei” – eu, me, a Igreja, visto que só ela sabe o que Deus quer! E o que mais pode desejar alguém do que ter quem o defenda neste mundo de guerras e doenças, de pobreza e de incerteza?
E tanto que haveria para dizer sobre o amor...
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