«Não há uma solução fácil nem rápida para a crise» - vão assumindo os próprios dirigentes políticos a todos os níveis, desde os que governam os países até aos que governam a pseudo-União Europeia.
Enquanto as exigências dos países mais ricos da “União” Europeia encostam sucessivamente à parede os países mais pobres, através de exigências que estes não têm condições para satisfazer, e enquanto os efeitos impopulares destas exigências nas políticas dos países mais dependentes vão gerando descontentamento e contestação, os próprios governos destes países vão pagando a factura política.
Na Grécia, na Irlanda, na Espanha, em Portugal… as crises governamentais já chegaram ou estão à porta. Por enquanto são as quedas ou remodelações governamentais, mas a prazo serão certamente as próprias políticas.
Desmascarada a incapacidade desta “União” Europeia para responder aos problemas da região, incapacidade que já vai sendo assumida pelos próprios dirigentes, e dado o caracter anti-democrático do seu funcionamento, uma corrente cada vez mais forte da sociedade europeia se vai adiantando a eles na contestação global da organização.
Parece que só o fantasma do medo pelas repercussões incertas do retorno às moedas nacionais vai refreando ou adiando essa decisão, já que a cooperação económica parece nunca ter passado de um embuste. Mas o medo perde a eficácia, aqui como na vida, quando se revela maior do que o perigo.
Quando são cada vez mais os países de baixo (até no sentido literal) a cair no índex económico, é o próprio sistema que vai ruindo e com ele se arriscam a apagar-se os próprios líderes da organização, seja a Grã-Bretanha, a França ou a própria Alemanha.
Outra Europa é possível?
Esta não é! Encalhou nos seus próprios sofismas.
Enquanto as exigências dos países mais ricos da “União” Europeia encostam sucessivamente à parede os países mais pobres, através de exigências que estes não têm condições para satisfazer, e enquanto os efeitos impopulares destas exigências nas políticas dos países mais dependentes vão gerando descontentamento e contestação, os próprios governos destes países vão pagando a factura política.
Na Grécia, na Irlanda, na Espanha, em Portugal… as crises governamentais já chegaram ou estão à porta. Por enquanto são as quedas ou remodelações governamentais, mas a prazo serão certamente as próprias políticas.
Desmascarada a incapacidade desta “União” Europeia para responder aos problemas da região, incapacidade que já vai sendo assumida pelos próprios dirigentes, e dado o caracter anti-democrático do seu funcionamento, uma corrente cada vez mais forte da sociedade europeia se vai adiantando a eles na contestação global da organização.
Parece que só o fantasma do medo pelas repercussões incertas do retorno às moedas nacionais vai refreando ou adiando essa decisão, já que a cooperação económica parece nunca ter passado de um embuste. Mas o medo perde a eficácia, aqui como na vida, quando se revela maior do que o perigo.
Quando são cada vez mais os países de baixo (até no sentido literal) a cair no índex económico, é o próprio sistema que vai ruindo e com ele se arriscam a apagar-se os próprios líderes da organização, seja a Grã-Bretanha, a França ou a própria Alemanha.
Outra Europa é possível?
Esta não é! Encalhou nos seus próprios sofismas.
Recomendo:El País e o artigo
"Condenados à dívida perpétua" em ALAINET.org
Imagem inicial: composição original
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