Até aqui, digo eu, é a metáfora destinada àqueles que cantam loas a José Sócrates, seja porque inaugura ou porque encerra, porque nacionaliza ou porque privatiza (prejuízos e lucros respectivamente) . Não quero citar nomes para não ofender Emídio Rangel que tanto me faz rir, ou Vital Moreira que tanto me faz chorar, entre outros.

Mas onde a mensagem do Evangelho deste domingo é inequívoca, é quando cita: “quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha...”
Não se pense que há aqui alguma indirecta para João Jardim. Esta precisão é um recado acerca do estado das escolas, dos tribunais, das esquadras de polícia e outros edifícios públicos. E com razão. Nem é preciso ser cristão para reconhecer a verdade que habita estas palavras. Para que serve encher a boca com tecnologias, emprego e “Estado social”, se tudo isso é pó para os olhos dos cidadãos – lembra-te, homem, que é pó.
E que a gente sabe!
1 comentário:
A demagogia continua a preço de saldo!
Enviar um comentário